Fevereiro/Março: “Grafitagem” com os artistas Verme, Set e Tox. A idéia da exposição é lidar com linguagens periféricas em espaços oficiais. O grafite, como a colagem, a instalação em paredes e outras, é uma linguagem que vêm se fortalecendo com os artistas novos e devem ter seu valor reconhecido.
Abril: “O olhar de longe perto”, do fotográfo Mário Bueno, traz várias fotos, imagens capturadas com sensibilidade de quem olha e vê o mundo da vida,a luminosidade das imagens e cores sem deixar escapar o instante que a grandeza da vida. E a exposição “A arte que veio da praça”, que reuniu obras produzidas por meio do projeto Praça das Araras, coordenado pelo artísta plástico Jonir Figueiredo. No projeto, os artistas realizaram juntos 10 painéis sobre tela de algodão.
Maio – “A Massa” traz um conjunto de peças de Antonia Hanemann, que usa a tradicional massa feita com papel, cola e gesso para criar objetos decorativos e utilitários.
Junho – “Copacabana me engana”, de Marilia Jaci, mostra a longitude da praia, o espraiar do olhar sobre a areia macia de caminhar, a luminosidade característica da beira-mar. Dividir esta praia com as pessoas através da fotocolagem é a proposta da artista
Julho – “Transposições”, de Jô Medeiros traz o desenho como temática e “Turbulências”, de Luciano Alonso é composta de obras que entram e saem da turbulência gerada pela civilização ao longo da história da arte.
Agosto – “Janelas do (in) Consciente”, de Maria Eugênya Lima são projeções gráficas do inconsciente que fazemos enquanto falamos ao telefone, ou esperamos por uma decisão importante, tensos ou sonhadores, preocupados ou distraídos , criando objetos derivados das linhas de seus rabiscos, e “Vida e Vitória”, de Dilma Gomes onde com quadros de paisagens e cores vivas, mostra esperança e emoção, retratando a natureza e a arquitetura com sutileza e clareza.
Setembro/outubro/novembro – “Espelho das Artes Plásticas” é o resultado de um esmerado trabalho de mapeamento e seleção da produção artística sul-mato-grossense no interior do Estado, procurando integrar e divulgar seus representantes nas mais diversas regiões. É a marca da comemoração dos 30 anos de criação do estado de Mato Grosso do Sul, dá visibilidade à perseverança, ao desejo, ao pensamento e à prática artística atual, refletindo como num “espelho” as imagens figurativas em grande quantidade; as abstratas, já em menor número; as paisagens que levam para o espaço romântico; o registro da flora e fauna do Estado, as principais características regionais descritas como forma de livre expressão.
Novembro/dezembro: “Colados na parede” , de Raquel Alvarenga mostra o exercício de desenhar e reconstruir seus sentimentos, colocar sua estética visível para todos e tornar saudável a convivência com a segunda escolha, seu parceiro Ademar como elemento da sua vida pessoal. Ele alimenta e fornece combustível, algo tão amoroso e sincero na sua jornada de vida e trabalho. Nessa construção artística apresentada por ela, nota-se a presença da transparência do suporte e da nitidez das imagens desenhadas neste fundo maleável que é o tecido escolhido para aplicar e tornar visível para nós seus desejos e pensamentos.